dicas de livros | cinema | filosofia | sociedade | poesia | comportamento



terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A NOSSA LIBERDADE [Liberdade para quê?]

                                                                                                    (faça seu julgamento)

"Liberdade para quê?
Liberdade para quem?
Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?
Liberdade para ladrões, assassinos,
 corruptos e corruptores,
 para mentirosos, traficantes,
 viciados e hipócritas?
Falam de uma "noite" que durou 21 anos,
 enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira
 e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!
Fala-se muito em liberdade!
Liberdade que se vê de dentro de casa,
 por detrás das grades de segurança,
 de dentro de carros blindados e dos vidros fumê!
Mas, afinal, o que se vê?
Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção,
 quadrilhas e quadrilheiros,
 guerra de gangues e traficantes,
 Polícia Pacificadora,
 Exército nos morros,
 negociação com bandidos,
 violência e muita hipocrisia.
Olhando mais adiante, enxergamos
 assaltos,
 estupros,
 pedófilos,
 professores desmoralizados, ameaçados e mortos,
 vemos "bullying",
 conivência e mentiras,
 vemos crianças que matam,
 crianças drogadas,
 crianças famintas,
 crianças armadas,
 crianças arrastadas,
 crianças assassinadas.
Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões
 vemos arrastões,
 bloqueios de ruas e estradas,
 terras invadidas,
 favelas atacadas,
 policiais bandidos e assaltos a mão armada.
Vivemos em uma terra sem lei,
 assistimos a massacres,
 chacinas e sequestros.
Uma terra em que a família não é valor,
 onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos,
 patrícios e estrangeiros.
Mas, afinal, onde é que nós vivemos?
Vivemos no país da impunidade
 onde o crime compensa e
 o criminoso é conhecido, reconhecido,
 recompensado,
 indenizado
 e transformado em herói!
Onde bandidos de todos os colarinhos
 fazem leis para si,
 organizam "mensalões"
 e vendem sentenças!
Nesta terra,
 a propriedade alheia,
 a qualquer hora e em qualquer lugar,
 é tomada de seus donos,
 os bancos são assaltados
 e os caixas explodidos. 
É aqui, na terra da "liberdade",
 que encontramos
 a "cracolândia"
 e a "robauto",
 "dominadas" e vigiadas pela polícia!
Vivemos no país da censura velada,
 do "micoondas",
 dos toques de recolher,
 da lei do silêncio
 e da convivência pacífica
 do contraventor com o homem da lei.
País onde bandidos comandam o crime
 e a vida de dentro das prisões,
 onde fazendas são invadidas,
 lavouras destruídas
 e o gado dizimado,
 sem contar quando destroem
 pesquisas cientificas de anos,
 irrecuperáveis!
Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?
Nossa, que somos prisioneiros do medo
 e reféns da impunidade
 ou
 da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?
Afinal,
 aqueles da escuridão eram "anos de chumbo"
 ou anos de paz?
E estes em que vivemos,
 são anos de liberdade ou
 de compensação do crime,
 do desmando e da desordem?
Quanta falsidade,
 quanta mentira,
 quanta canalhice
 ainda teremos que suportar,
 sentir e sofrer,
 até que a indignação
 nos traga de volta
 a vergonha, a auto estima e a própria dignidade?
 Quando será que nós,
 homens e mulheres de bem,
 traremos de volta a nossa liberdade?"

(Paulo Chagas - General da Reserva do Exército do Brasil)

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

NÃO PERGUNTE AOS "MILITARES" NEM AOS "PETISTAS"

    No aniversário de 50 anos do início do regime militar, estamos recebendo uma propaganda maciça pela TV sobre as atrocidades que teriam sido cometidas pela ditadura militar. Existiu guerrilha e excessos, SIM, de ambos lados.
    Quer saber como foi a ditadura militar, de verdade? É simples!!! Não leia livros a favor ou contra. Um professor meu costumava dizer que 'o papel aceita tudo, haja vista o papel higiênico'.
    Não ouça os políticos do PT. Eles eram os inimigos dos militares e dificilmente diriam a verdade; aliás, temos visto o PT mentindo muito, sobre o mensalão, dinheiro na cueca e outras.
    Não ouça também os MILITARES. Eles normalmente não mentem, mas poderiam calar para se proteger.
     Esqueça os locutores de noticiários. Eles são pagos para dizer o que os outros querem que você escute.

Mas então como vamos saber a verdade???
      Eu disse que é simples: Pergunte ao vovô e à vovó! Isso mesmo, pergunte às pessoas com mais de 65 ou 70 anos!
       Pergunte a eles como foi a época da ditadura militar. Pergunte se eles alguma vez sentiram que não tinham liberdade. Pergunte se podiam ir aonde quisessem.
Pergunte se eles tinham segurança, se podiam sair à noite (e de dia), sentar na praça, sem medo de assaltos.
      Pergunte se tinham medo de um assalto à mão armada em suas casas.
      Pergunte se alguma pessoa correta / honesta / trabalhadora foi presa pelo DOPS. As pessoas de bem nada tinham a temer.
      Pergunte se havia bandido famoso (nas ruas, nos presídios ou em palácios governamentais). Se presidiários com tornozeleiras andavam soltos assaltando, matando, estuprando?
     Pergunte se algum Presidente (Militar) ou algum familiar enriqueceu rápida e surpreendentemente.
      Pergunte se a esquerda, que sempre vasculhou os arquivos daquela época, descobriu atos de corrupção, roubalheira, superfaturamento de obras ou outras bandidagens.
    Pergunte se o Governo Militar desviava dinheiro público (saúde, educação, etc) para financiar obras em sangrentas ditaduras de esquerda, como em Cuba e Venezuela e Bolívia.
     Pergunte como eram as escolas de ensino fundamental e médio. As escolas públicas eram as melhores, mais concorridas e havia equidade de oportunidades.
      Você vai descobrir a verdade real. Não o que uma suposta comissão da verdade composta exclusivamente por simpatizantes de esquerda vai tentar colocar na cabeça dos jovens.
      PERGUNTE SE HAVIA 'SOU DIMENOR, NÃO TOQUE EM MIM', assaltando e assassinando inocentes desarmados.
      
      Para que você possa descobrir a verdade, não vou escrever o que eu quero que VOCÊ descubra sozinho. E, se você descobrir uma verdade diferente da que passam na TV, não deixe de repassar a todos que puder.
                                                                                                                  :-) 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

TODO FILHO É PAI DA MORTE DE SEU PAI


(texto recebido por email e sem autoria, quem souber favor me avise!)

"Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.

E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:e

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai.

Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.
"

(dedico este texto ao meu pai... muito amado até o fim)